@ahnminah.org

AHN MINAH.

My final spell that i cry out as a warrior when i enter the battlefield.

1993, SAGITTARIUS.
I’m a different type of beast.
어떤 짓을 했건 말을 하건 후횔 하건 상관없어. 내가 어떤 년인 것 같애?

Kendrick Lamar

m.A.A.d city

Good Kid, M.A.A.D City

ariana grande

AVENGED SEVENFOLD

NOBODY

LIFE IS BUT A DREAM...

無限月読

TW: MENÇÃO A MORTE E DESAPARECIMENTO.Minah sempre teve uma mente inquieta e observadora. Crescida em uma casa silenciosa no campo, longe das grandes cidades, ela passou a maior parte de sua infância sozinha. Seus pais, ambos professores universitários, incentivavam debates profundos à mesa de jantar, mas eram emocionalmente distantes. Enquanto muitas crianças estavam ocupadas com brincadeiras, Minah estava mergulhada em livros de psicologia, filosofia e até mesmo criminologia, buscando compreender o que movia as pessoas a tomar decisões extremas.Aos 12 anos sua solidão se tornou menor com a chegada de seu irmão; seus pais definitivamente não esperavam uma segunda gravidez naquela altura do campeonato, mas foi recebida com alegria, e na visão de Minah foi uma salvação para a família estóica; Minhyuk era diferente dos três. Era uma criança extremamente sociável, animada, não se importava com livros ou números, correr com os amigos pela praia e pelo campo lhe era muito mais interessante. E por mais que a diferença de idade fosse considerável, Minah sempre fez questão de ser uma irmã modelo e presente.Além do nascimento do irmão mais novo, um dos episódios que marcou a infância de Minah foi a descoberta de um vizinho que vivia recluso e foi encontrado morto em circunstâncias misteriosas. Enquanto todos pareciam aceitar a explicação de morte natural, Minah se sentiu intrigada pelas inconsistências no caso. Foi sua curiosidade, e não a justiça, que a levou a investigar por conta própria — uma jovem garota com um caderno em mãos, anotando detalhes que escapavam aos adultos. Embora não tivesse permissão para chegar muito perto, ela montou um pequeno "arquivo" sobre o caso, tentando entender a vida do vizinho, suas motivações e seus segredos.Com o tempo, essa curiosidade incontrolável se tornou parte central de sua identidade; em vez de seguir os passos acadêmicos dos pais ao terminar a faculdade, Minah surpreendeu a todos ao ingressar na academia de polícia, atraída pela possibilidade de estudar e resolver casos reais.No início, diferente de muitos ali, Minah não tinha um desejo de justiça ou vingança, e sim puro fascínio pelas camadas da natureza humana, mas esse sentimento mudou em uma noite chuvosa de verão, quando Minhyuk desapareceu. Naquela noite, o garoto voltava para casa após uma tarde na casa de um amigo, mas nunca chegou. Sua bicicleta foi encontrada caída em um dos bosques, e embora houvesse sinais de luta, a polícia não conseguiu nenhuma pista concreta. O desaparecimento se tornou um caso aberto, arrastando-se por meses sem respostas e a família Ahn foi consumida pela dor e incerteza. Sua mãe, em particular, nunca mais foi a mesma, vivendo uma vida de constante vigilância, esperando pelo retorno do filho.Para Minah, a falta de respostas era insuportável. Ela não conseguia aceitar que algo tão devastador pudesse acontecer sem explicação, por mais que tivesse passado anos estudando sobre, definitivamente não estava preparada para quando aconteceu consigo. Desapontada com o esforço ineficaz da polícia local, Minah começou a investigar por conta própria, vasculhando todos os detalhes que pudesse encontrar. Ela ia ao parque onde a bicicleta de Minhyuk foi encontrada, conversava com vizinhos, tentava ligar os pontos que os investigadores haviam deixado de lado, porém, sem os recursos e permissões adequadas, seus esforços resultaram apenas em frustração.Seis meses depois, o corpo de Minhyuk foi encontrado em uma área remota. A polícia, mais uma vez, conduziu uma investigação apressada e logo encerrou o caso, classificando-o como "sem solução". Minah, no entanto, não aceitou essa conclusão. Para ela, havia falhas gritantes: pistas ignoradas, testemunhas mal entrevistadas e o local do crime violado diversas vezes.Todo o ocorrido mudou para sempre a forma como a investigadora enxerga sua vocação, vendo pela segunda vez a negligência policial em ação, além disso a cada caso desvendado, Minah sente que se aproxima um pouco mais de entender o que impulsiona as motivações mais sombrias do comportamento humano – e dizem as más línguas do departamento de polícia que ela desconta um pouco da frustração de não ter pego quem assassinou seu irmão, em outros criminosos.Essa abordagem analítica e fria frequentemente a afasta de seus colegas, que a enxergam como distante e pouco envolvida emocionalmente, o que é uma mentira, já que para si a investigação é mais do que um simples dever profissional — é uma jornada quase obsessiva, onde o crime se torna uma janela para os segredos mais ocultos e perturbadores das pessoas. A curiosidade insaciável que ela sempre carregou agora se funde com o desejo profundo de não deixar nenhuma vítima sem um desfecho justo e nenhuma história sem respostas, especialmente a de seu irmão.NEXT

in order to control people, you need to use the darkness in their hearts. And if there's no darkness, then you just create it.

AHN MINA.
12/12/1993.
BOSQUE.
INVESTIGADORA CRIMINAL.

Minah é uma pessoa que sempre se sentiu bem na própria companhia, mas não é apenas uma questão de gostar de ficar sozinha; ela precisa desse tempo para alinhar suas emoções mais profundas e, às vezes, recarregar as energias sociais. Desde criança, era mais de observar do que participar, captando os pequenos detalhes que as pessoas normalmente deixam passar.Sua maneira de falar é direta, sem rodeios e muitas vezes surpreende os outros com sua franqueza, mas não necessariamente é alguém rude, apenas prática. Com quem ela é próxima, existe uma lealdade feroz, um carinho que ela demonstra mais por ações do que por palavras.Por trás desse comportamento aparentemente controlado, existe uma paixão quase perigosa; para aqueles que ela ama, Minah faria qualquer coisa. Sua lealdade pode virar obsessão, e seu desejo de proteger pode levá-la a extremos que nem todos entenderiam. Ela não tem limites claros quando se trata de cuidar dos seus — suas ações, muitas vezes, seguem uma lógica própria que não depende do certo ou errado convencional. Isso faz com que quem a conhece de verdade saiba que Minah, por mais que tenha diversas manias e métodos, também pode ser imprevisível, alguém que não hesita em fazer o que julga necessário para manter o que é seu, uma clara resposta ao que aconteceu com seu irmão, indisposta a criar brechas para que o mesmo aconteça com qualquer outra pessoa próxima de si.Claro, dito tudo isso, Minah sabe ser divertida e leve quando se sente à vontade para tal, ainda que mantenha a guarda sempre alta.

+ Adora jardinagem, tem uma pequena estufa em sua casa, assim como uma horta a céu aberto.+ Tem o hábito de reorganizar objetos à sua volta quando está nervosa ou se sente fora de controle. Tudo precisa estar exatamente do jeito que ela quer, ou isso a incomoda profundamente.+ Cozinhar está entre seus hobbies favoritos, principalmente quando está com a cabeça cheia e precisa relaxar.+ Minah tem uma queda por filmes clássicos em preto e branco, especialmente thrillers psicológicos e romances. Gosta do ritmo mais lento e a construção cuidadosa da tensão.+ Tem uma memória impressionante para pequenos detalhes e atribue isso primeiro a leitura, e em segundo aos pais, que sempre a incentivaram a ler e ao final de alguns dos livros contar para eles o que foi lido.+ Usa o mesmo perfume desde a adolescência, esse com notas de vinho tinto, cereja, amora e licor.+ Pratica box e balé.NEXT

01. Minah reencontrou muse, um antigo amigo da faculdade, em um café local. Foi uma surpresa misturada com um pouco de desconforto, já que muita coisa havia mudado na vida de ambos após a formatura. Ainda assim decidiram reataram a amizade.02. Muse experimentou em primeira mão o comportamento intenso e obsessivo de Minah quando namoraram, ora pelo relacionamento que tinham, ora pelo seu trabalho. A junção de tudo levando ao termino.03. Ainda que não pareçam parecidas, Muse e Minah, de forma improvável, se tornaram melhores amigas. Suas personalidades polares parecem se completar e a Ahn simplesmente não consegue imaginar uma vida sem Muse.(( Oi! Sou player +19 e busco por todo tipo de desenvolvimento e interação, essas três são apenas ideias básicas. Entendo que a Minah tenha um personalidade mais complexa/fechada mas imploro que não tenham medo de interagir com ela !!BACK
HOME

Tell me where to put my love

Do I wait for time to do what it does?
My arms emptied;
The skies emptied;
The billboards emptied;

O vento frio de outono soprava suavemente enquanto apenas Minah e seu pai caminhavam em silêncio pelo cemitério – desde a perda do filho, sua mãe nunca mais havia sido a mesma, sucumbindo a uma depressão que a impedia de sequer visitar o túmulo do garoto. Hoje, como nos últimos anos, ela havia ficado em casa orando, enquanto Minah e o pai faziam a visita anual sozinhos. Era Chuseok, e mesmo sendo uma época tradicionalmente de celebração em família, para eles, essa data sempre carregava um peso a mais; Minhyuk não estava ali para compartilhar risos ou refeições, para ajudar com os songpyeon e tirar sarro do pai, que não tinha dom nenhum para aquilo, e os anos desde sua morte apenas intensificam a dor. A cada passo que davam, o som das folhas secas esmagadas sob seus pés parecia ecoar mais alto, preenchendo o vazio que as palavras não conseguiam.Ao chegarem ao túmulo de Minhyuk, seu pai ajoelhou-se, colocando as oferendas tradicionais — frutas, arroz e a bebida que o garoto tanto adorava. O ritual foi realizado em silêncio, com o peso do luto pairando entre eles. Minah, no entanto, não conseguia se concentrar nas tradições. Ela não chorava mais naquele lugar. Suas lágrimas haviam secado há anos, e, embora sentisse saudade do irmão todos os dias, o cemitério não parecia ser o lugar onde eles realmente se conectavam. Minah observou seu pai, Woobin: seu cabelo estava ainda mais grisalho, e o cansaço nos olhos, mais evidente, notando também os ombros curvados que outrora carregavam a serenidade de quem ensinava sobre o mundo e o sentido da vida, estando agora de frente para a única dor que nenhuma filosofia seria capaz de resolver ou acalentar."Vou te dar um tempo." A voz dele era gentil, assim como o toque que deixou no ombro dela. Woobin sabia que a filha precisava de um momento sozinha e vice-versa, algo que havia se tornado costume entre eles. Ela assentiu, e o viu afastar-se lentamente, caminhando entre os túmulos com a cabeça baixa. Agora sozinha, Minah abaixou-se diante da lápide do irmão, traçando com os dedos o hangul do nome gravado na pedra fria. Sua mente viajou para o passado, para a última vez que o vira sorrindo, para as bochechas rosadas após correr pelo bosque, e quando voltava com a roupa suja de terra e algum inseto esquisito preso entre as mãos. O que restava agora eram memórias borradas pela injustiça de sua morte."Feliz Chuseok, Minhyukie", sussurrou, quase como uma confissão. "Você ainda faz falta. Todos os dias." Depois de um longo suspiro, ela se levantou, olhou mais uma vez para o túmulo e saiu. Era a vez de Woobin ter o momento dele./De volta à casa que havia construído no bosque, não muito longe de onde os pais moravam, Minah suspirou ao entrar. O lugar era seu refúgio, um pedaço de terra onde ela podia fugir do caos de tudo, mais importante, onde mantinha viva a memória de Minhyuk da maneira que mais importava para ela. No quintal, à sombra de uma majestosa cerejeira, estava o verdadeiro santuário do irmão. Ela havia plantado a árvore assim que se mudou para lá, não tinha sido nada barato, mas também não havia preço para manter viva a memória de seu dongsaeng, e com o passar dos anos, suas raízes haviam se entrelaçado com o solo de Haena, assim como o irmão havia se entrelaçado com sua própria alma.Minah aproximou-se da cerejeira e sentou-se na grama, seus olhos fixos nas folhas rosa pálido que balançavam suavemente ao vento, algumas poucas que insistiam em resistir ao outono. Era aqui, e não no cemitério, que realmente falava com Minhyuk. Ela fechou os olhos por um momento, respirando fundo, como se tentasse sentir a presença dele ao seu lado."A mãe não conseguiu ir de novo", ela começou, com a voz quase um sussurro, como se estivesse tendo uma conversa normal com o irmão. "Não sei se algum dia ela vai conseguir. Mas acho que você entende o quão difícil deve ser, você sempre foi muito sensível e amável, não ficaria chateado por isso..."Ela recostou-se no tronco da árvore, com os dedos correndo pela casca áspera."Eu sinto tanto a sua falta", continuou, sua voz vacilando por um momento antes de se firmar. " Sinto como se estivesse sempre tentando compensar a sua ausência, mas nunca é suficiente. Nunca consigo fazer nada para preencher esse buraco que você deixou."O vento aumentou por um instante, fazendo as folhas da cerejeira dançarem ao redor dela. Minah fechou os olhos e por um breve momento, sentiu como se ele estivesse ali com ela, como se pudesse ouvir o riso do irmão ecoando nas folhas ao seu redor, como se tivesse que gritar para ele não ir muito longe, como sempre fazia quando se enfiavam nas profundezas do bosque para caçar os vagalumes que ele tanto amava tentar capturar."Eu queria te contar que estou tentando... Tentando seguir em frente, mas você sabe que não consigo deixar isso pra trás. Não até descobrir o que realmente aconteceu, mas até lá..." Ela parou, deixando que o silêncio preenchesse o espaço.Minah olhou para a árvore uma última vez antes de se levantar. Ali, sob a sombra da cerejeira, estava seu verdadeiro vínculo com Minhyuk, um lugar onde as palavras e sentimentos não precisavam ser escondidos, onde o luto e a saudade podiam se expressar livremente, sem julgamentos, sem ela mesma se condenar por ainda estar presa naquilo e provavelmente, prendendo a alma do pequeno.